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Ah se eu pudesse abrir a minha cabeça, colocar tudo pra fora, e arrumar tudo direitinho como quem arruma uma gaveta.
Ah se eu pudesse abrir a minha cabeça, colocar tudo pra fora, e arrumar tudo direitinho como quem arruma uma gaveta.
Às vezes um minuto dura mais que outros.
Sem querer, eu te quis.
Bagunça teu riso no meu, faz de mim tua morada.
Eu sou tudo o que você não precisa no momento.
Só hoje já te quis milhares de vezes.
E eu, que nunca quis ser de ninguém, hoje, só queria ser seu.
Ela não é tua, ela só atua bem.
Acabou porque sou mais dependente de você do que você de mim.
Não tem juízo ou se já teve, hoje não tem mais.
Seja quem você é, até por que, ser você é o que te torna único.
E eu me pergunto o que é que eu sou. Vai ver eu não sou mesmo nada.
Ela é diferente, tá ligado? Ela bagunça até o cara mais organizado.
Às vezes eu só quero sumir.
Eu tenho tudo que preciso quando tenho você e eu.
Me pergunte só mais uma vez, e eu juro que a resposta será sim!
Dá uma de durão, mas é todo mole quando o assunto é ela.
Sou tão sua que você nem percebe.
Toda magia tem seu preço.
Enquanto só ouvirem a versão da Chapeuzinho, o Lobo mau sempre será o culpado.
Se for pra ser um tanto faz, eu prefiro não ser nada.
No desespero nos abrimos com qualquer um.
Arme sua arapuca para não cair na dos outros.
Somos todos substituíveis.
Eu não mando ninguém ir embora, mas também não peço para ficar.
Tudo que é muito perfeito perde o interesse por ser tão óbvio.
Eu sei que ainda estamos muito longe do fim.
Às vezes as coisas acontecem da mesma forma que tem que ser.
Não sou de mirar no escuro.
Chamar-te de personificação da metáfora é a hipérbole do eufemismo, e dizer que essa metalinguística afirmação é um paradoxo antitético não me soa pleonasmo, tão pouco metonímia.