Pergunta de Cobra
Uma cobra pergunta à outra:
- Será que sou muito venenosa?
- Achou que sim. Por quê?
- Mordi a língua.
Uma cobra pergunta à outra:
- Será que sou muito venenosa?
- Achou que sim. Por quê?
- Mordi a língua.
Dois sapos voando. De repente um olha pra o outro e diz:
- Epa! Sapo não voa!
- É mesmo!
Começaram cair. No meio da queda o outro sapo diz:
- Mas espere ai! Sapo não fala!
- É mesmo!
E continuaram voando...
Duas tartarugas decidiram acampar em um lugar, as duas tartarugas já estavam decididas. O único problema era que para chegar naquele lugar, demoraria 70 anos para ir e 70 anos para voltar. Elas levaram tudo que era preciso para acampar. Chegando no local uma fala para a outra:
- Eu não acredito! Esquecemos a toalha!
- Eu que não irei voltar.
- Muito menos eu!
As duas decidiram quem iria, e chegaram a um acordo.
- Está bem, está bem! Eu irei, apenas se você me esperar voltar para comer!
Elas concordaram e a tartaruga foi. Passaram 120 anos e nada. A tartaruga estava com muita fome, 130 anos e a tartaruga estava ficando com mais pressa. E disse que não aguentava mais. Completaram 140 anos e ela disse:
- Não vou esperar mais! Vou comer agora...
Pegou a comida, quando ela iria comer, a outra tartaruga aparece por trás dela e diz:
- Está vendo se eu fosse?
O coelho entrou na lavanderia e pediu ao dono:
- Vocês têm cenouras?
- Isso é uma lavanderia, não vendemos cenouras. Vá ao quitandeiro da esquina!
No outro dia, o coelho entra na lavanderia e pergunta de novo:
- Oi, vocês têm cenouras?
O dono, irritado, responde:
- Já disse que isso aqui é uma lavanderia! Procure um mercado!
No terceiro dia, o coelho volta à lavanderia e pergunta:
- Oi, vocês têm cenouras?
- Poxa! - diz o dono, irritado - Já disse que não temos cenouras, e que isso aqui é uma lavanderia! Se você me perguntar isso de novo, pego uma corda, te amarro e te entrego pro açougueiro aí do lado!
No outro dia o coelho volta, olha bem nos olhos do dono e pergunta:
- Oi, vocês têm cordas?
- Não! - diz o dono, intrigado.
Ao que o coelho continua:
- E cenouras?
Um belo dia na floresta, a onça reparou que o macaco pulava nervoso de galho em galho, segurando um rolo de corda.
- Que é isto, macaco? Esta vendendo corda?
- Ué, você não soube da tragédia que vai acontecer?
- Não, venha cá embaixo e me conte.
- Você não merece minha confiança e vive querendo me pegar. Não chego perto de você de jeito nenhum!
- Poxa, macaquinho, conta a novidade pra sua amiguinha, vai.
- Vou contar daqui mesmo. Mas só por uma questão de humanidade, pois onça também é gente.
- To ouvindo...
- Seguinte: os gnomos da floresta contaram que daqui a duas horas vai chegar um tornado por aqui, com ventos muito fortes que levarão tudo que não estiver bem preso. Inclusive eles já abandonaram a casinha e foram se esconder na caverna. Só que a caverna já esta cheia e a bruxa também foi pra lá. Cê sabe, a bruxa não gosta de bichos.
- To sabendo. Também tenho medo dela. Mas e daí?
- Bem, arranjei esta corda comprida e estou procurando uma árvore bem forte para me amarrar. Acho que uma daquelas duas ali serve. Se eu fosse você ia pra caverna.
- Nem pensar. A bruxa esta afim de me transformar em sapo. Hmmm. Me arranja um pedaço da corda, em nome de nossa velha inimizade? Prometo que nunca mais lhe persigo.
- Hmmmm. Ta legal. Mas promessa é dívida, ta? Toma lá este pedaço bem grande.
- Valeu. Mas e agora, como faço para me amarrar? Não quer me ajudar?
- Primeiro você abraça aquela árvore ali, a mais grossa. Amarra bem as patas traseiras que depois eu amarro as dianteiras.
- Está pronto.
- Estão bem amarradas?
- Veja só, nem consigo mexê-las. Pode descer e amarrar as dianteiras.
- Já estou descendo. Pronto já amarrei as dianteiras. Veja se consegue mexê-las...
- Nem um pouco.
- Legal, agora deixa eu jogar fora este resto de corda.
- Ué. E você? E por que está tremendo tanto? Medo do vento?
- Que medo que nada. Que vento que nada. Estou tremendo de nervoso. É a primeira vez que vou comer uma onça...
Em uma planície, viviam um urubu e um pavão. Certo dia, o Pavão refletiu:
- Sou a ave mais bonita do mundo animal, tenho uma plumagem colorida e exuberante, porém nem voar eu posso, de modo a mostrar minha beleza. Feliz é o Urubu que é livre para voar para onde o vento o levar.
O Urubu, por sua vez, também refletia no alto de uma árvore:
- Que infeliz ave sou eu, a mais feia de todo o reino animal e ainda tenho que voar e ser visto por todos, quem me dera ser belo e vistoso tal qual aquele Pavão.
Foi quando ambas as aves tiveram uma brilhante ideia em comum e se juntaram para discorrer sobre ela: um cruzamento entre eles seria ótimo para ambos, gerando um descendente que voasse como o Urubu e tivesse a graciosidade de um Pavão. Então cruzaram… e daí nasceu o Peru, que é feio pra caramba e não voa.
Moral da história: Se a coisa tá ruim, não inventa, porque gambiarra só dá merda!
O sujeito entra na loja de produtos veterinários e diz:
- Quero um remédio para pulgas.
- Pois não. Do que é que suas pulgas sofrem?
Era manhã de Natal e como de costume os ovos das galinhas foram todos decorados e em seguida colocados novamente no galinheiro. Algum tempo depois o galo entra no galinheiro, observa os ovos e sai furioso gritando pelo quintal:
- Cadê aquele pavão miserável?
Um urso-polar entra no bar e pede ao barman:
- Quero um uísque com... Coca-Cola.
- Por que a pausa tão longa? - pergunta o barman.
- Não sei - diz o urso. - Ainda estou hibernando...
Outro dia fui pescar e por sorte capturei uma enguia elétrica. Coloquei ela no barco, encostei levemente nela... e nada de dar choque.
Encostei o dedo na boca dela e nada de dar choque.
Chegando em casa, quando preparava a enguia para ser cozida, abri a barriga dela e encontrei 2 contas de energia atrasadas.
Pai:
- Quáá!
Mãe:
- Quáá!
Filha:
- Quáá!
Filho:
- Quáá Quáá!
O pai dá uma bofetada no filho e diz:
- É pra aprender a não mudar de assunto!
Em uma cidade, o dono do circo resolve fazer um desafio. No meio do espetáculo anuncia para a platéia:
- Pagaremos R$ 30 mil para quem executar três tarefas impossíveis: fazer nosso elefante saltitar, sentar e falar.
De repente levanta um homem:
- Eu faço, mas tem que apagar a luz!
Meio ressabiado, o dono do circo chama o homem para o palco, traz o elefante e apaga a luz. Quando a luz apaga, o cara dá o maior chute nos ovos do elefante e pede para acender a luz. O elefante está saltitando de dor.
Agora a segunda tarefa. Apaga a luz. O sujeito dá uma paulada com um taco de golfe nos ovos do elefante que senta de tanta dor. Aplausos da platéia!
Finalmente, a terceira tarefa. Apaga a luz.
- Apaga o caramba - disse-lhe o elefante.
Duas galinhas discutem:
- Meu ovo é maior, por isso custa 50 centavos e o seu custa só 40 centavos.
A outra galinha logo responde:
- Sua estúpida, acha mesmo que vou arrombar meu rabo por 10 centavos?
O fazendeiro tinha 3 filhos. Um dia o mais veio lhe fazer um pedido:
- Pai, o senhor podia me dar um carro. Na minha faculdade só eu que não tenho carro.
- Só quando eu pagar o trator, responde o pai.
Vem o outro filho:
- Pai, eu queria uma moto…
- Só quando eu pagar o trator.
Nisso vem o menorzinho:
- Pai, me dá uma bicicleta.
- Só quando eu pagar o trator.
O pequenino vai pro quintal amuado, triste com a resposta do pai e vê o galo em cima da galinha. Ele vai até lá, dá um chute no bicho e fala:
- Enquanto papai não pagar o trator todo mundo anda a pé nessa casa.
Uma mariposa entra tarde da noite em um consultório de um dentista de plantão. O dentista lhe faz sentar na cadeira, ajusta a inclinação e pergunta:
- Qual é o seu problema?
E a mariposa responde:
- Está doendo em todos os lugares. Minha mulher não me ama mais, ela me disse várias vezes que ela tem outro homem e que prefere estar com ele. Meus filhos me odeiam. Eles gostam mais do outro cara do que de mim. Acabei de ser demitido. Moro em uma casa caindo aos pedaços e minha vida é uma droga. Não tenho nenhum motivo para continuar vivendo.
O dentista assustado, questiona:
- Meu Deus, por que você está aqui? Você não deveria estar em um psiquiatra?
E a mariposa concorda:
- Eu até estava indo para um, mas a sua luz estava acesa!
O mosquitinho da dengue estava triste sentado no seu cantinho quando ligeiramente apareceu seu pai que sentou ao seu lado e lhe perguntou:
- Filho porque você está tão triste?
No que o mosquitinho da dengue respondeu.
- Pô pai, a minha vida tá difícil tô pensando até em me matar, eu não consigo fazer a minha espécie procriar eu não tenho mais um rumo a seguir papai!
Nisso o seu pai, experiente Aedes Aegypti que é, lhe disse com sabedoria.
- Filho, não desista de querer fazer a nossa espécie procriar, siga o caminho certo que os mosquitos da dengue irão nascer, tenha sempre um objetivo na vida... Mantenha o foco. Ouviu? Não desista, mantenha o foco!
Estavam na floresta uma formiguinha no chão e um grilo em cima da árvore. De repente um elefante que passava por lá não vê a formiguinha e caminha na direção onde ela está. Imediatamente o grilo que estava na árvore grita:
- Elefante, cuidado com a minha amiga formiga, você vai pisar nela!
O elefante respeitosamente para e muda o caminho. Mas logo em seguida a formiguinha esbraveja para o grilo:
- Por que você você gritou para o elefante? Não estava vendo que eu ia passar uma rasteira nele?
Um dia, um dono de bar colocar uma placa na porta que diz:
"Se você conseguir fazer o meu cavalo rir, eu te darei uma cerveja."
Um cara entrou e disse:
- Eu gostaria de tentar.
O dono do bar mostrou ao homem a tenda do cavalo atrás do bar e o deixou lá. O dono voltou para o bar e esperou, até que o homem voltou e disse:
- Ele está rindo, onde está a minha cerveja?
O dono do bar ficou surpreendido e foi na tenda para verificar. Certamente o cavalo estava rindo, então ele deu ao homem uma cerveja.
- Como você fez isso?
O homem diz:
- É segredo, - e saiu.
No dia seguinte, o dono do bar viu que seu cavalo estava rindo sem parar. Já estava começando a irritá-lo. Frustrado com isso, ele colocou uma placa dizendo:
"Se você conseguir fazer meu cavalo chorrar, te darei duas cervejas."
Pouco tempo depois o mesmo homem entrou e disse:
- Eu gostaria de tentar.
O dono do bar lhe mostrou novamente a tenda do cavalo e voltou ao bar para esperar. O homem logo voltou e disse:
- O cavalo está chorando, agora me dê as minhas duas cervejas.
O dono do bar foi surpreendido mais uma vez. Ele voltou para a tenda para verificar, e certamente, o cavalo estava chorando. O dono do bar perguntou novamente ao homem:
- Como você fez isso? Por favor, me conte.
O homem então explica:
- Ok, eu te conto. Primeiro eu disse ao cavalo que meu pau era maior que o dele, e na segunda vez, eu mostrei pra ele que era mesmo.
Um chimpanzé jovem pergunta a um dos mais velhos o que é reflexo condicionado. O chimpanzé mais velho responde:
- Ao pressionar este botão vermelho um idiota com um casaco branco vai abrir a porta e nos trazer bananas.
Um jovem rapaz fez alguns trabalhos para um fazendeiro e quando terminou, recebeu um ganso como pagamento. Ele colocou o ganso debaixo do braço e começou a caminhar para casa. Como ele estava de passagem pela cidade, notou que um filme que ele queria ver estava passando no cinema. Uma vez que eles não permitem a entrada de animais, ele enfiou o ganso dentro da calça, pagou o seu bilhete e assim que as luzes se apagaram encontrou um assento no cinema lotado, ao lado de duas senhoras idosas.
O ganso começou a se movimentar e não querendo ser descoberto, o jovem abriu a braguilha discretamente para que o ganso conseguisse respirar. Pouco tempo depois, uma das velhinhas cutucou a outra:
- Edna, o rapaz sentado ao meu lado está com a braguilha aberta e algo está saindo!
- Marta, - respondeu a amiga - eu garanto que já vi vários desses.
- Bem, você nunca viu um como esse antes. Está comendo minha pipoca!
No meio do deserto um camelo e um burro encontram a primeira poça de água. O camelo se adianta e bebe toda a água. O burro indignado questiona:
- Por que não deixou nada pra mim?
O camelo responde:
- Cale a boca, burro! Eu sei o que estou fazendo.
E o mesmo aconteceu na segunda, terceira e quarta poças de água.
Na sexta poça o burro questiona:
- Por que não deixou nada pra mim?
E o camelo responde:
- Cale a boca, burro! Eu sei o que estou fazendo.
Se você prestou atenção, deve querer saber por que pulei quinta poça. O motivo é:
- Cale a boca, burro! Eu sei o que estou fazendo.
Um cavalo entra num bar e pede uma cerveja. O barman fica em choque, um cavalo de verdade entrou em seu bar, sentou-se no bar como uma pessoa, e pediu uma cerveja em português perfeito.
Ele avisa para o cavalo:
- Sinto muito senhor, mas eu tenho que ir falar antes com meu gerente por um momento.
Então o barman vai para a parte de trás e explica a situação ao seu gerente. O gerente pensa por um momento e depois diz ao barman:
- Bem, este é um bar, então vá em frente e sirva esse cavalo uma cerveja. Entretanto, considerando que ele é um cavalo, ele provavelmente não sabe qual o preço de uma cerveja, então vá em frente e cobre 30 reais.
O barman se vira e vai para o balcão onde o cavalo ainda está sentado, visivelmente assistindo futebol na TV. O barman pergunta ao cavalo:
- Ok, o que o senhor vai querer?
O cavalo se vira e diz:
- Me dê uma Heineken.
O barman coloca a cerveja no copo e então lentamente desliza pelo balcão a conta de R$30,00. O cavalo pega a conta com seus cascos, passivamente olha para ela, puxa seu cartão de crédito, lentamente o desliza de volta, e depois com calma volta a assistir ao jogo enquanto bebe sua cerveja. O barman ainda está meio confuso com toda a situação e fica curioso sobre o cavalo, mas ele não quer correr o risco de ofender um cavalo de quase 500 kg por fazer as perguntas erradas. Assim, ele opta por apenas puxar assunto:
- Você sabe, nós realmente não temos muitos cavalos vindo aqui.
O cavalo lentamente, impassível se vira para o barman e responde:
- Você sabe, com preços como estes eu não estou surpreso.
O peão comprou um cavalo de um cigano, mas o cavalo de maneira nenhuma andava. Ele voltou ao cigano para reclamar, mas o cigano apenas lhe deu algumas instruções:
— Ele anda sim, mas precisa de duas palavras mágicas. Para andar você deve dizer "Graças a Deus" e para parar deve dizer "Plim Plim".
O peão agradeceu e foi todo feliz testar as palavras mágicas. Logo disse bem alto:
— Graças a Deus!
E o cavalo saiu em disparada. Mas logo a frente havia uma placa com o alerta: "Cuidado, precipício!"
Apavorado o peão não se lembra imediatamente da palavra mágica para parar o cavalo, mas ao chegar na beira ele tem a sorte de se lembrar e dizer imediatamente:
— Plim Plim.
Eis que o cavalo para imediatamente alguns centímetros antes do enorme precipício. O peão respira fundo aliviado:
— Graças a Deus!
O sujeito chega ao médico com um sapo em cima da cabeça.
— Mas, o que é isso? — espanta-se o médico.
— Não sei — responde o sapo. — Começou com uma coceirinha na bunda.
Joãozinho entra no quarto e flagra o pai se masturbando. Seu pai, muito embaraçado, tenta esconder a ereção, abaixando-se para olhar embaixo da cama.
Joãozinho pergunta:
— O que você está fazendo, papai?
O pai responde:
— Eu vi um rato enorme embaixo da cama.
Joãozinho retruca:
— E o que você vai fazer? Comer o cu dele?
Eram dois vizinhos. O primeiro vizinho comprou um coelhinho para os filhos. Os filhos do outro vizinho pediram um bicho para o pai. O homem comprou um pastor alemão.
Papo de vizinho:
— Mas ele vai comer o meu coelho.
— De jeito nenhum. Imagina. O meu pastor é filhote. Vão crescer juntos, pegar amizade. Entendo de bicho. Problema nenhum.
E parece que o dono do cachorro tinha razão. Juntos cresceram e amigos ficaram. Era normal ver o coelho no quintal do cachorro e vice-versa. As crianças, felizes.
Eis que o dono do coelho foi passar o final de semana na praia com a família e o coelho ficou sozinho. Isso na sexta-feira.
No domingo, de tardinha, o dono do cachorro e a família tomavam um lanche, quando entra o pastor alemão na cozinha. Pasmo. Trazia o coelho entre os dentes, todo imundo, arrebentado, sujo de terra e, claro, morto.
— O vizinho estava certo. E agora?
— E agora eu quero ver!
A primeira providência foi bater no cachorro, escorraçar o animal, para ver se ele aprendia um mínimo de civilidade e boa vizinhança. Claro, só podia dar nisso. Mais algumas horas e os vizinhos iam chegar. E agora? Todos se olhavam. O cachorro chorando lá fora, lambendo as pancadas.
— Já pensaram como vão ficar as crianças?
— Cala a boca! Não se sabe exatamente de quem foi a idéia, mas era infalível.
— Vamos dar um banho no coelho, deixar ele bem limpinho, depois a gente seca com o secador da sua mãe e o colocamos na casinha dele no quintal.
Como o coelho não estava muito estraçalhado, assim fizeram. Até perfume colocaram no falecido. Ficou lindo, parecia vivo, diziam as crianças. E lá foi colocado, com as perninhas cruzadas, como convém a um coelho cardíaco. Umas três horas depois eles ouvem a vizinhança chegar. Notam os gritos das crianças. Descobriram! Não deram cinco minutos e o dono do coelho veio bater à porta. Branco, assustado. Parecia que tinha visto um fantasma.
— O que foi? Que cara é essa?
— O coelho... O coelho...
— O que que tem o coelho?
— Morreu!
— Morreu? Ainda hoje à tarde parecia tão bem...
— Morreu na sexta-feira!
No Pólo Norte vivia um casal de pinguins que não podia ter filhos, então, a pedido da esposa, o macho viajou aos Estados Unidos para adotar um filhote. A viagem foi longa, ele foi parar em Miami, onde a única coisa que conseguiu, foi roubar um ovo de uma galinha.
De volta ao Pólo Norte, entregou o ovo a sua senhora dizendo que eles iam ser pais de um futuro pintinho. Elas se sentou sobre o ovo e começou a chocá-lo. Alguns dias depois, o ovo se rompeu e o pintinho saiu. Deu uma olhada em volta e disse:
— Pu! Pu!
A nova mãe corrigiu:
— Não, meu filho, você tem que dizer Piu! Piu!
E o pintinho continuou:
— Pu! Pu! Pu! Pu! Puta merda, que frio!
Dois enormes tubarões brancos observam os sobreviventes de um naufrágio.
— Siga-me, filho. — diz o tubarão pai para o filho.
E nadam até os náufragos.
— Primeiro vamos nadar em volta deles com apenas a ponta das nossas barbatanas aparecendo fora da água.
E assim eles fizeram.
— Muito bem, meu filho! Agora vamos nadar ao redor deles, algumas vezes, com nossas barbatanas todas de fora.
E assim eles fizeram.
— Agora nós podemos comer todos eles.
E assim eles fizeram.
Quando finalmente se saciaram, o filho perguntou:
— Pai, por que nós não os comemos logo de início? Por que ficamos nadando ao redor deles várias vezes?
O sábio e experiente pai respondeu:
— Porque ficam mais saborosos sem merda dentro...
Deus criou o burro e lhe disse:
— Serás burro, trabalharás incansavelmente de sol a sol, carregarás alforjes nas costas, comerás capim no pasto, não terás inteligência e viverás 30 anos.
O burro respondeu:
— Farei tudo isso, porém, viver 30 anos é demais,... dá-me somente 10 anos! Assim fez Deus...
Deus criou o cachorro e lhe disse:
— Serás um cachorro, cuidarás da casa dos homens e serás seu melhor amigo, comerás a comida que te derem e viverás 20 anos.
O cachorro respondeu:
— Farei tudo isso, porém viver 20 anos é demais,... dá-me somente 10 anos! E assim fez Deus...
Deus criou o macaco e lhe disse:
— Serás um macaco, saltarás de uma copa a outra das árvores, fazendo palhaçadas simpáticas, serás divertido e viverás 20 anos.
O macaco respondeu:
— Farei tudo isso, porém viver 20 anos é demais,... dá-me somente 10 anos! E assim fez Deus...
Finalmente Deus criou o homem e lhe disse:
— Serás homem, o único ser racional sobre a face da terra, usarás tua inteligência para subjugar aos demais animais da natureza, dominarás o mundo e viverás 30 anos.
O homem respondeu:
— Serei o mais inteligente dos animais, dominarei o mundo, porém viver 30 anos é pouco, Senhor, dá-me os 20 anos que recusou o burro, os 10 anos do cachorro e os 10 do macaco!
E assim fez Deus...
Por isso, o homem vive 30 anos como homem, se casa e passa a viver 20 anos como burro, trabalhando de sol a sol e carregando tudo sobre os seus ombros, depois se aposenta e passa a viver 10 anos como cachorro, cuidando da casa e comendo o que lhe dão, e então fica velho e vive mais 10 anos como macaco, saltando da casa de um filho para casa do outro e fazendo palhaçadas para divertir seus netos.
Uma mulher era casada com homem muito grosso, toda vez que ele chegava do trabalho já ia dizendo:
— Ô sua puta! Cade a porra do almoço? Eu trabalho pra caralho e quando chego em casa ainda tenho que aturar você, sua vaca!
Certo dia ela resolve comprar um bichinho de estimação, para aplacar sua solidão. Chegando na loja de animais:
— Pois não, minha senhora?
— Eu vim comprar um bichinho de estimação pra me fazer companhia.
— Pois veio ao lugar certo! Que tal este cachorrinho lindo.
Tem Pedigree, é mansinho e muito brincalhão.
— Não, cachorro acho que não vai da certo. Eu moro em apartamento e esta cachorro iria destruir tudo, fazer barulho. Não, não quero.
— Então, que tal este peixinho dourado de raça nobre, seu pai ganhou 3 prêmios de beleza, e sua mãe é um reprodutora excepcional.
— Não, ele só fica ali no aquário parado, fazendo glub-glub-glub. Não, eu quero um companheiro!
— Então acho que tenho exatamente o que você está procurando...
E foi buscar no depósito da loja uma gaiola com um pano cobrindo. E fazendo aquele suspense.
— Prepare-se, minha senhora, pois está prestes a conhecer seu fiel companheiro. Apresento-lhe, Destruidor.
Lá estava um pássaro dentro da gaiola, quietinho, com se empalhado parecido com um pica-pau, mas num tamanho 3 vezes maior...
A mulher espantada pergunta:
— Ele é lindo, mas por que é chamado de Destruidor?
— Observe... Destruidor, a cadeira!
Foi então, que o pássaro saindo daquele estado quase de morte voou em direção a uma cadeira velha que havia no deposito e simplesmente deixou ela em pedaços.
— Puxa! Ele não deixou um pedaço inteiro. . .
— A senhora não viu nada. . . Destruidor o armário.
E era uma vez uma armário.
— Pode colocar na gaiola que vou levá-lo imediatamente.
Quando a mulher chega em casa já é muito tarde e não há mais tempo para preparar o almoço... Neste momento que chega o marido mal educado:
— Ô sua vagabunda, cadê a porra do meu almoço?
— Beim, não deu pra fazer. Eu fui numa loja comprar um animalzinho de estimação pra me fazer companhia.
— Você é louca, mulher? Sua puta, eu tô com uma fome da porra e tu vem me dizer que não fez o almoço!
— Amor, quero que você conheça meu animalzinho, este aqui é o Destruidor!
— Destruidor o caralho!
E lá foi o pássaro...